Ela estava lá olhando pros cinco; pai, mãe, irmãos, irmã. E era tudo tão lindo, sólido, feliz...
O peito apertado, um medo da solidão, ela querendo os dela...e bem... ele também estava por ali.
E pode ter sido ai que tudo começou. Como saber?
Mas uma coisa foi levando a outra e de repente, sei lá! Ele era carinhoso e tudo o mais, mas faltava alguma coisa.
"Existem muitos peixes no mar." - pensava ela - "Mas o mar é um só. E nem há tantos peixes assim. Há?"
Talvez por essa dúvida, vieram outras decisões, reações, medos, e com isso, "se não tem tu, vai tu mesmo"...
E foi bem ai, certamente, que começou o primeiro dos erros.
Que puxou um, e depois o outro e mais um outro... que eles fingiam ignorar, o que só criava mais um.
Daí ela culpou o destino, depois ele, e depois... a si mesma.
No amor é mesmo como numa guerra. Ela sabia que havia o momento certo, antes ou depois, ela não sabia... Mas a certeza é que faria uma enorme diferença. E fez? Como saber? Ninguém vive de "e se"...
O que importa, é que o resultado: muito vinho... e dois corações partidos.
Um por ter sido usado, o outro por usar, mesmo sem intenção.
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