segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Esclarecimentos...

Primeiramente...
respondendo a perguntas. Sim, todos os textos do blog são originais, e todos escritos por mim! Se postar algo que não seja meu, darei os devidos créditos.

Além disso...
acabo de ser informada que estarei sem internet pelos próximos 10 dias (razões do provedor, que ainda estou tentando entender). Então, o blog fica oficialmente "offline" até depois do Carnaval.
Agradeço a compreensão e logo voltarei com mais textos e drinques pra vocês!

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Palavras

A mente ensaia um milhão de coisas para falar.
A boca se abre, e só se ouve um suspiro, pesado, intenso, dolorido.
A garganta aperta, mas nada sai.
A cabeça tentando encontrar as palavras certas pra dizer, mais uma vez, nada.
Havia tanto por dizer, mas ficou o silêncio.
Talvez por isso tenham se entendido tão bem...
Havia tanto por dizer... e foi tudo dito, naquele silêncio.

"Don't say a prayer for me now, save it 'til the morning after..."

"Sei que, às vezes, uso. Palavras repetidas. Mas quais são as palavras, que nunca são ditas?..."

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Drinque da Semana (4) - atrasado!

Desculpem o atraso, galera! Sei que sexta é dia de drinque, mas ontem não deu tempo de postar... Mas esse coquetel vale a espera. O drinque dessa semana é um clássico caribenho, a Pinã Colada. Esse drinque faz muito sucesso entre as meninas por ser um drinque mais doce. Por isso prestem bem atenção, marmanjos de plantão, pois esse faz sucesso com a mulherada!

Piña Colada

Ingredientes:

- 1 dose (50ml) de rum branco
- 50g de abacaxi
- 15 ml (uma xícara de café) de leite de coco
- leite condensado
- gelo moído

Modo de preparo:

Coloque o abacaxi, o rum e o leite de coco no liquidificador. Bata por alguns minutos até que a mistura fique homogênea. Em seguida, coe a mistura. Coloque em uma taça para drinques longos, ou copo de martini. Acrescente o gelo moído e leite condensado por cima, a gosto.


O termo "colada" significa coado. Não por acaso, o coquetel é sempre coado antes de ser servido. Porém, algumas pessoas gostam que fique os pedacinhos do abacaxi.
Nesse caso, pode-se colocar gelo comum e bater tudo junto.
O leite condensado deve ser colocado a gosto mas com bom senso, claro! Quanto mais leite condensado, mais docinho, mas também mais enjoativo. Eu recomendo uma colher de sopa.

O coquetel também pode ser feito sem álcool, é só substituir o rum por suco de abacaxi.

Aproveite! E se for dirigir, não beba. Se for beber, me chama!

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Despedidas

Essa estória de morar em vários lugares e não pertencer a nenhum é mesmo um saco!
De um lado sou como o vento. Vem de vez em quando, alegra alguns, pra outros não faz diferença. Apenas mexe algumas folhas, pode ser bem forte e fazer alguns estragos, mas na maior parte das vezes é só um frescor e logo vai embora....
Do outro, sou uma mudinha, pequenas raízes. Uma sede de aproveitar toda a água que possa aparecer, mesmo sabendo que não posso usufruir de toda ela. Uma necessidade de viver tudo, sabendo que logo, logo, vão me plantar em outro lugar...

É mesmo muito chata essa vida provisória, sem poder criar laços, que são inevitáveis, se criam sozinhos!
E fazendo com que os já existentes doam cada vez mais, todas as vezes que nos despedimos.
A dor da partida de um lado, compensa a chegada no outro? Não sei responder, são dores diferentes. E impossíveis de ignorar. Dores que assombram, fantasmas que querem conversar, mas que eu só quero ignorar.

Mesmo sabendo que a espera não é assim tão grande, a dor acontece mesmo assim. Ela é meio surda... não ouve quando agente diz que o tempo passa rápido. Apenas dói e pronto!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Coisas que acontecem

No supermercado, duas mulheres conversando:

- Ah, mas por que que ela ficou melhor classificada que você?
- Porque ela é mais velha, uai! Essas velharias ficam ocupando o lugar dos mais novos...

Eis que havia um senhor ouvindo a conversa, que nem aparentava tanta idade assim, ele cutuca uma delas e diz:

- Minha filha, quantos anos você tem?
- Err... Eu... é...
- Uns 39?? Olha, então, se eu fosse você, eu dava um jeito de morrer esse ano, sem falta! Porque quarenta, já é velho, sabia?!

E saiu alegremente, empurrando seu carrinho.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Ahh... tanto faz...

Nada me irrita mais do que gente "mais ou menos", ou gente "tanto faz".
Sabe aquela pessoa que faz um semblante de bonzinho, que concorda com tudo, que não tem opinião nenhuma sobre nada ?!
Aquele amigo que quando todos estão por decidir onde vão, você gentilmente pergunta, pergunta, pergunta... e a pessoa responde "vocês que sabem", ou o famoso "por mim, tanto faz".
Aí, quando a galera desiste de perguntar e resolve por conta própria; eis que a carinha de bonzinho, simplesmente some, e a pessoa começa a reclamar do lugar, ou emburra, ou se isola?!
Isso, me tira do sério!
Qual o problema em expressar a opinião?

As pessoas vivem reclamando que não são ouvidas, que as decisões são tomadas por elas, que elas não tem participação política, que elas não guiam suas próprias vidas ou coisas afins. Vivem culpando o governo que os manipula, os pais que controlam, ou o professor autoritário.
Mas sempre que surgem essas pequenas oportunidades de treinar se expressar, elas as perdem!
Como podem querer que suas opiniões e receios cheguem ao senado, se não começam pelo mais simples?

Portanto, não me venham com discursos prontos de como são injustiçados e como as rédeas de suas vidas não estão em suas mãos. Ou de como o mundo é injusto e está todo errado, o Brasil não melhora ou você nunca é ouvido.

Se você não consegue emitir seu desejo de comer um hambúrguer, não reclame se alguém resolver te entregar a pizza! 

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Drinque da Semana (3)

Ei galera, sexta é dia de drinque, e o dessa semana é um clássico!
Imortalizado por ser o preferido do personagem James Bond (espião do cinema inglês). É um dos drinques mais requintados e apreciados no mundo.
E exatamente por ser tão famoso, até hoje existem diversas versões acerca das quantidades para a mistura de gin, vermute e azeitona.
Portanto, para vocês, vai a minha dosagem para o Dry Martini, (que eu considero uma das mais populares e difundidas).

Dry Martini

- 1 dose de gin
- gelo moído
- 6 gotas de vermute
- 1 azeitona

Bata o gin e o gelo na coqueteleira, e reserve (pode-se dispensar o gelo, mas, nesse caso, o gin deve estar previamente gelado).
Em seguida, espalhe as gotas de vermute pelo copo, girando-o, para espalhá-las bem. Só então coloque a mistura de gelo e gin que estava na coqueteleira.
A azeitona deve ser, então, jogada dentro do copo. Ela não é mero enfeite, ajuda a dar o gosto e aroma característico do coquetel.




Aproveite!
E se beber, não dirija! #fikdik

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Amizade

Eu já sabia o quanto ela tinha razão nas afirmações que me fez. Mas foi hoje que percebi na pele o que ela disse.

Quando agente é criança, acredita que amizade é se ver todo dia, participar efetivamente da vida um do outro, brincar junto na rua. Mas eis que um dia, agente cresce!

E percebe que a amizade, quando verdadeira, pode sobreviver, mesmo de longe. Hoje em dia, nossa amizade é ainda tão viva quanto naquela época. Atualmente, nos encontramos fisicamente no máximo duas vezes por ano, mas ainda sim, somos grandes amigas.

E isso se estende a todos os outros. Somos todos amigos que se encontram sazonalmente, quando então conversamos sobre amenidades e queremos saber das vidas uns dos outros "resumidamente" (nas palavras dela). E ainda assim, é muito bom!

Saímos em turmas, com uma sede de aproveitar cada instante juntos, muitas vezes, como se o mundo fosse acabar. Conversamos, brincamos, contamos "causos" durante horas (que parecem passar mais rápido do que deveriam) , relembramos da época em que nos víamos todos os dias naquela escola que tanto nos ensinou, e os assuntos ainda não faltam, nunca!

São algumas horas apenas. Mas que são esperadas durante o ano todo. E o que mais impressiona é que percebemos que a nossa cumplicidade, o carinho, a intimidade, não se perderam com tempo. Passamos meses sem nos vermos, e eis que na hora do reencontro, parece que foi ontem. E assim, os anos vão passando. E agente só percebe olhando nas fotografias. Ou mesmo naquele "puxa, já se foram quatro anos" que agente escuta no outro canto da mesa.

Somos nós mesmos, mas não somos os mesmos. Mudam-se os sonhos, as metas, os ideais, até as crenças. Mas ainda somos amigos!

Saudosismos, risos, "causos", as velhas intrigas, comentários, mais risos, uma cervejinha, um alô... e lá vamos nós de novo, cada um para a sua vidinha, sabendo que na estação que vem, tem mais!

E como eu gosto de dizer, amizade não se agradece, se cultiva! Então, esse post é uma homenagem a vocês, meus amigos...
Meus amigos de encontros sazonais, mas de amizades reais! 


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Contrato

Ela sabe, ele sabe, os dois sabem muito bem.

Mas naqueles pequenos instantes, nas poucas horas que ficam juntos, eles fingem.
Como um contrato selado em silêncio.
Eles brincam de faz de conta. Em frases curtas e beijos longos. Em abraços apertadamente demorados e silêncios de cumplicidade. Olhares que se cruzam apaixonadamente sinceros, com corações que nem sempre disparam.
Ambos sabem que são apenas pessoas substitutas, numa brincadeira de suprir carências.

Ela sabe , ele sabe, os dois sabem muito bem.
Mas esse "faz de conta que somos um lindo casal feliz" ainda é bem mais real que muitos relacionamentos reais nos quais ambos estiveram.
E isso dói. Ao mesmo tempo em que é doce para sua boca, um bálsamo em sua alma, é também fel no coração.
Eles estão ali, com mãos tão reais e um cheiro tão real, mas é só uma brincadeira de faz de conta. Um amor de verão. Intenso, porém efêmero. Tão impiedosamente efêmero.

Ela sabe, ele sabe, os dois sabem muito bem.
Os termos do contrato foram aceitos: não se envolver além do necessário, não perguntar demais, apenas deixar as coisas leves, divertidas, românticas...
Cada um cumpre o seu papel. Sem dizer palavra sobre o assunto, que é pra não estragar o clima.
Mas, mesmo assim, nesse compromisso descompromissado, eles têm medo de se perder. Um medo real. Dá uma vontade de ir quebrando as cláusulas do contrato uma após a outra, sem parar...
Mas eles apenas se despedem, sem promessas. Apenas uma troca de telefones onde os dois sabem que não vão ligar.

Apenas se despedem, para quem sabe "fazer de conta" no verão que vem.
E partem, com o coração nas mãos, sem poder entregá-lo.
Afinal, eles são apenas substitutos.

Ela sabe, ele sabe, os dois sabem muito bem.

Encontros

Encontros são presentes do tempo...
Um bonus, uma nova chance, nova oportunidade.
Há dias...como hoje, em que tudo que eu queria, era um presente do tempo com você.
Saudade...

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Diálogos - parte 3

A mente fervendo, formando um turbilhão. Cabeça rodando, e o coração na mão!
"Talvez eu seja feliz, talvez eu apenas não queira. E se ele não fizer o que diz?... Ah!...Talvez isso seja só uma desculpa. E se ele for? E se for ele?", e o pensamento dela continuava a voar.
Muitas duvidas, poucas respostas. "Talvez não seja a hora.E se já passou? Vou! Não vou! Vou! Não vou! Aiiiii."

- Eiiii, você vem ou não?, ele interrompe seus pensamentos.

Passam minutos que parecem eras.
...
Na ausência de uma resposta,
ela abriu a porta.
Mas ele já havia fugido pela janela.

Sem título, sem rótulos, sem limitar!

Bem, a verdade é que eu nunca perguntei a ele o porquê.
Mas, com o tempo, acabei tirando minhas próprias conclusões.

Eu Lemos…

Para alguns, um terrível erro de português.
Para aqueles com um pouco mais de perspicácia, é apenas um ótimo trocadilho com o seu nome.
Já que o blog é repleto de textos desse alguém que a vida, ao acaso, porém de forma tão acertada, chamou de "Lemos".
Eu concordo, e acho que seja uma ótima razão para o nome.

Mas, para mim.. Vai um pouco mais além…
Ele não é tão óbvio assim. Pra dizer a verdade, óbvio é exatamente o que ele NÃO é.
Eu Lemos. Eu Lemos? Eu Lemos!
Porque o "eu" nesse caso, somos muitos. E digo "somos" porque tem sempre um pedacinho dele com quem agente se identifica. Um pedacinho que diz exatamente o que precisamos ouvir. Veja bem, precisamos, nem sempre o que queremos.
O "eu" que sorri, indaga, luta, sofre… O eu tantas vezes gentil, por tantas ácido.
Um eu que não é tão facilmente compreendido, mas é isso que o torna ainda mais interessante.

Um escritor maravilhoso que a vida insistiu em transformar em engenheiro, mas, tudo bem. Como ele mesmo diz, "agente vai mudando uma coisa de cada vez, devagar".

E eu digo, sorte nossa ter esse portal que nos permite compartilhar com ele um pouquinho desses vários "eus". Um "Eu Lemos", que também é um pouco de nós!


6 razões pelas quais a eletricidade é como o amor

1 - incolor e inodora, mas mesmo assim agente sabe que existe
2 - é quase impossível viver sem, mas ainda assim, tem gente que tenta (pasmem)
3 - seus efeitos benéficos são muito simples de ver
4 - faz as coisas funcionarem,mas pode também ferir gravemente
5 -  é perigosamente maravilhosa
6 - tem sempre alguém tentando explicar, mas a verdade é que mesmo assim, ninguém entende P**** nenhuma
Uma homenagem minha a nós engenheiros eletricistas, afinal, quem disse que  nerds engenheiros não amam?

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Drinque da semana (2)

Bom galera, esse drinque é bastante conhecido, e também um dos meus favoritos. Esse coquetel é famoso por sua coloração e seu gosto adocicado.

Sex on the Beach



- 1 dose de vodka gelada
- 1/2 dose de licor de pêssego
- 1/2 dose de suco de laranja
- 2 cubos de gelo moídos
- Algumas gotas de xarope de groselha

Modo de preparo:

Bata a vodka, o licor e o suco em uma coqueteleira. Acrescente o gelo moído e em seguida pingue algumas gotas do xarope "espalhadas".

O segredo para essa coloração bacana do drinque (que é sua característica mais marcante) é colocar os ingredientes na ordem citada, pois o gelo ficará na  superfície, a mistura da vodka, suco e licor no meio e a groselha embaixo!

Lembre-se que o xarope de groselha pode deixar o drinque enjoativo se colocado em excesso, o ideal é usar de 5 a 8 gotas.
Você ainda pode enfeitar o copo com cerejas ou rodelas de abacaxi.

Escolho o mais simples, obrigada!

O peito apertado, uma mistura de medo, ansiedade e ... raiva. Sim, raiva!

Será que é mesmo assim tão proibido ser feliz? Ser não, estar... Afinal, para mim, felicidade não é um estado e sim um modo de "viajar" pela vida.

Num mundo onde atualmente todas as fotos têm pessoas sorrindo de maneira forçada em poses que são treinadas centenas de vezes, até que as fotos quando tiradas estejam "perfeitas" para... para... para quê mesmo?! Ah... para postar em redes sociais, claaaro...
Nesse mundo em que constantemente nos vemos obrigados a "provar" aos outros o quanto estamos incrivelmente "felizes", quando uma felicidade verdadeira chega, agente se assusta! Se boicota! Fica com medo, e às vezes... foge.

Aparece aquele nó na garganta, e agente acaba arrumando um jeito, uma desculpa, para adiar aquele momento de felicidade, que muito provavelmente não voltará mais. Apenas porque, muitas vezes, acreditamos não merecê-lo.
E quando pensamos merecer, lá estão os famosos "urubulinos" (pessimistas de carteirinha) apenas para nos dizer o quanto tudo pode dar errado e o quanto as coisas não são assim tããão belas quanto parecem. (Tem gente que se alimenta da tristeza alheia, fato!)

Mas como sempre, a vida nos oferece uma escolha. Podemos aceitar o fato de que nada é tão bom como parece ser e que nosso castelo de cartas a qualquer momento vai cair ou... Escolher o caminho mais simples e ser feliz!

Aceitar a magia única de cada momento ímpar, de cada oportunidade que cruzar nossas vidas. Aproveitando, de verdade, cada chance de felicidade! Sendo autêntico.E, com isso, correr o risco de ser chamado de louco, irresponsável.

Porém ainda assim, eu escolho estar feliz! E se me acharem louca, tudo bem! Eu sou louca mesmo! E os loucos, bem... fazem o que querem, afinal, eles estão loucos!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Tempos Modernos

Ultimamente, ando me sentindo muito velha, apesar de ter apenas vinte e poucos anos. Existem esses momentos em que me pego dizendo aquela expressão tantas vezes repetida por meus avós "no meu tempo...".
Mas o que realmente me espanta é a veracidade da expressão quando eu a digo.
Puxa vida, no meu tempo, se compravam fixas para telefones públicos!
Sou do tempo em que pasta de dentes endurecia se agente a deixasse destampada. Lembro-me ainda de como os tubos eram revestidos internamente de metal e como agente "quebrava" o tubo pra poder aproveitar aquele restinho de pasta que ficava presa, girando a escova lá dentro.
Lembro das férias quando agente ia às locadoras para locar filmes em VHS.
Lembro de quando agente tirava fotos com aquelas máquinas analógicas nas quais o flash por vezes falhava e agente torcia para que as fotos ficassem ao menos "razoáveis". E isso porque só podíamos tirar uma, hein. Afinal, o filme fotográfico não era barato e não podíamos desperdiçar, 36 poses e olhe lá!

A tecnologia avançou tão rápido que todas essas coisas parecem do século passado... Ó meu Deus, e são! Aliás, eu mesma sou do milénio passado. E isso não é tanto tempo assim (que estranho)...

Fotos, telefones, pastas de dentes, filmes... são coisas tão simples de se conseguir hoje em dia. E talvez pela simplicidade estejam caindo na banalização.

Dizem que a felicidade está na simplicidade, logo deveríamos ser mais felizes! Não é? Acho que talvez felicidade seja valorizar a simplicidade.
Ou eu esteja realmente ficando velha e saudosista, apenas querendo um motivo para dizer: "No meu tempo, erámos felizes e não sabíamos...".Ou será que sabíamos? Sabemos?

Diálogos - parte 2

Depois do sexo ela não podia acreditar que ELE finalmente tinha se rendido a ela. E logo quem... ELE. Numa euforia estranha ela não conseguia dormir, mas fingia, apenas pra poder se aconchegar NELE.
Em certo momento, ele se mexe com cuidado para olhar as horas. Agora, sabendo que ele ainda estava acordado, ela se mexe um pouco fingindo que ele a acordou:
- Anh? O que...
- Shhhhh - e a posiciona novamente com carinho em seu peito.
Magicamente, o coração se aquieta, e sorrindo, ela dorme!

Diálogos

Pela primeira vez, desde que os dois decidiram "se conhecer melhor", ele e ela saem em meio aos amigos agora oficialmente como um casal.
Em um momento já descontraído da noite, ele diz:

 - Meu bem, o que você quer comer?

" Meu bem? como assim Meu bem? " - pensa ela, se apavorando em seus pensamentos. Fica desorientada, sentindo uma mistura de medo e alegria com a demonstração tão espontânea de carinho do rapaz. E nesses segundos que parecem eternos ela pensa consigo mesma "diga alguma coisa, sua anta, qualquer coisa". E finalmente responde fingindo um ar de desentendimento, na esperança que ele repetisse o "Meu bem" que a deixou sem chão mas que de alguma maneira foi tão gostoso:

- Anh?

Ele fica calado, a demora da moça em responde-lo o faz perceber o uso do vocativo carinhoso que havia sido tão precoce. Se preocupa se os amigos o ouviram, pensa na zoação que haverá no escritório. E daí muda o tom da voz:

- Perguntei se você queria algo. - "como pude ser tão idiota, agora ela acha que eu a amo."
- Ah, não. Agora não, obrigada! - "como pude ser tão idiota, agora ele pensa que eu sou surda."

Céu azul

Um dia a gente acorda, e está tudo mais colorido...
O céu mais azul, jardins mais floridos..
Um dia em que as nuvens se afastam deixando que você veja que ainda existe sol...
Sim, mesmo que a gente se esqueça,ele ainda nasce... Todos os dias!
Dias como esse nao precisam necessariamente serem bonitos, mas estranhamente , o são!

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Drinque da Semana

Como nem tudo na vida são pensamentos perdidos, quero deixar também uma área divertida no blog.
Afinal, eu o criei pra mostrar um pouco de mim. E eu também tenho alguns momentos (tá bem, muitos momentos) em que não sou só essa profundidade de pensamentos poéticos ou discussões problemáticas. Muito de mim, é diversão. Então, criei a primeira coluna oficial do blog "Drinque da Semana".

Para inaugurá-la, temos o meu coquetel favorito que EU batizei de "Drinque da Suh", já que é um drinque que eu sempre faço e nunca soube o nome, nem me lembro muito bem quem ou quando me ensinaram (procurei até no google e não achei o nome, então, desisto).

Drinque  da Suh

-1/4 de gin
-1/4 de licor de menta ou creme de menta
-2/4 de água tônica

Misture os ingrediente e sirva em copos previamente gelados.
É  ideal que a água tônica já esteja gelada (uma vez que se for colocado gelo, ele derrete e deixa o drinque muito fraco). Se caso não for possível colocar a água já gelada, coloque gelo triturado e diminua a quantidade de água na proporção de gelo que foi colocado, e ae então realize a mistura dos ingredientes em uma coqueteleira.



Você ainda pode enfeitar os copos com folhinhas de hortelã!

Rótulos

Realmente, agora vejo e finalmente entendo que minha professora do primário tinha toda razão quando nos mandava escrever primeiro o texto para depois colocarmos um título nele.

Vou explicar..

Naquela época eu gostava muito de escrever, aliás, gosto até hoje. Mas naquele tempo, tudo era mais fácil e fluia muito bem. Hoje agente fica preso ao "o que vão pensar" e "o que vão falar". E acaba se fechando... Se perdendo...Esquecendo...
Ainda agora percebo que não escrevo tão bem quanto gostaria, nem tão mal quanto me parecia. Mais ainda assim aquela antiga dificuldade com os títulos me persegue.
Durante tanto tempo eu sempre contrariei o que a "Tia Raquel" (sim, eu me lembro o nome dela) nos ensinou:  "primeiro escreva, depois escolha um título". Porém eu jamais concordei, ficava horas pensando em um título para só então criar o texto; minha mente se recusava a criar alguma coisa que não tivesse nome. "Ora bolas, como posso criar algo que não sei o que é?" - pensava eu. E o pior... Assim continuei pensando por anos. Nunca consegui criar um texto sem que ele antes tivesse um título, nunca até agora...
Até também porque minha vida de lá pra cá se aproximou muitíssimo mais dos números do que das palavras. Pra falar a verdade meu vocabulário com certeza deve ter diminuído com os anos. (Afinal, as palavras devem se cansar de tanto não serem usadas, não é?!)
Devaneios a parte...Finalmente foi hoje, Tia Raquel, eu aprendi essa lição.
O texto se escreve sozinho, não dá pra saber antes o que ele vai ser, é preciso deixar que ele aconteça, pra só então limitá-lo com algum rótulo.

E isso se expande à vida. Não dá pra saber que coisa é sem saber seu conteúdo. Como nomear o que não se conhece? Como rotular algo que não está findado? Muito menos pode-se definir um todo por uma parte
Os títulos, os rótulos, as definições nem sempre são completas, nem sempre satisfatórias e nem dizem tudo, aliás, cada pessoa colocaria um diferente, e isso para um mesmo conteúdo.
Mas seja lá como for, por bem ou por mal, precisamos deles, nossa sociedade os impõem... mas eles precisam ser colocados... no final.