segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Fragmentos

Vejo o mesmo olhar, em olhos distintos.
Sinto os mesmos abraços, em sutil demasia.
Vocês têm os mesmos instintos,
com a mesma covardia.
A respiração aumentada, taquicardia, a mesma reação, mas não a mesma magia.
Descrevendo a mesma coisa, não são apenas palavras diferentes...
Os gestos também não são os mesmos, mas as atitudes, são igualmente incoerentes...
Não é o mesmo cheiro, nem é do mesmo jeito.
Tão diferentes, e tão iguais, tão inimagináveis, tão reais.
Pequenos pedaços do meu céu, espalhados em um inferno de onde não sei sair.
Beijos de mel que me prendem, com silêncios que me fazem querer fugir.

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