Chutava poças, lama, árvores encharcadas... tudo era brinquedo!
Hoje, ela é redenção...
De repente, após muitos dias, volta a chover, forte, bem forte.
As pessoas correm para se abrigar, mas ele continua caminhando pesadamente.
As pessoas correm para se abrigar, mas ele continua caminhando pesadamente.
As gotas caem grossas e percorrem o seu rosto, em poucos minutos, está encharcado.
Mas dessa vez, não é tão engraçado como quando criança, e não dá vontade de correr e chutar poças... ele chora! Aproveita esse momento para pensar...
A chuva molha seu rosto, limpando sua alma, libertando sentimentos que há tanto tempo insistem em doer dentro do peito... Ele chora, e a chuva aperta, assim como o coração.
Todos o olham com curiosidade, "por que aquele homem caminha tão lentamente na chuva?", mas logo se esquecem, e voltam a seus próprios pensamentos...
Ninguém vai saber, nem notar, nem se importar... mas quando finalmente ele chega em casa, ensopado, ele sorri.
Por que nada melhor que aquela chuva para lavar a alma, libertar o espírito e mostrar que... apesar de tudo, ele ainda está vivo. E por mais tempestades que passem, ele sempre vai seguir em frente. Sempre!
Uma pequena homenagem pro meu amigo "toma-dor de chuvas"
Olá Sú,
ResponderExcluirAdorei o texto, Martha Medeiros que se cuide!!!
Beijos com carinho;
Tia Lúcia
Obrigada, tia Lúcia... Volte sempre, e deixe mais comentários! Mto bom qnd alguém gosta! ^^
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