segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Provisório

Sentia como se não tivesse direito a nada. Com uma casa, mas sem um lar, sempre em alguma cidade sem pertencer a ela... Pulando de lugar em lugar, sentia-se roubada, sem poder ser feliz. Nada cresce num chão que não pode ser regado.. E isso doía.. Cada vez mais, e mais forte...

Engraçado como ela parecia conhece-lo a muito mais tempo...

Mas ela n tinha esse direito... Perdendo pessoas, ganhando pequenos momentos.. Apenas pequenas amostras de felicidade... Parecia doloroso demais... Melhor nem começar... melhor nem tentar...

Que propósito do destino seria esse?

E ela acreditava em um destino... E pedia a ele que lhe enviasse uma historia de amor, uma de verdade... Daquelas de tirar o folego, com reviravoltas...

Mas a racionalidade não deixava ver, onde isso poderia dar.. sem perspectiva, qual semente brotará?
Não, sei... Dizem que mesmo estando fadado ao fracasso, isso nunca parou ninguém..
Mas vai saber... não é?

E decidiu então não se importar, vivendo um dia de cada vez...
Com um "mantra" no pensamento: "Se eu me deixar importar, tudo o q sinto, é dor.."
Melhor ir vivendo de pequenas amostras de felicidade, pois por enquanto é o que tinha de direito, não é?!

E então, saíram juntos... Mesmo que ela não acreditasse, mesmo que doesse pela partida que ela sabia que viria... Mas... resolveu arriscar... Quem sabe, não é?

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