quarta-feira, 30 de março de 2011

Um dia qualquer

É dor, é tristeza, é um... sei lá.
Uma vontade de fugir, sumir e nunca mais voltar.
É medo, é sonho, é raiva... nem sei.
Mais um dia se passa, mais uma hora, mais um mês.
A vida vai rolando e ela se deixa levar.
Conta os minutos mas nada parece mudar.
Quem sabe um dia ela olhe pra trás e vá sorrir.
Mas por enquanto, ela só deixa fluir.
Não sabe se está no caminho certo,
e não tem ninguém por perto para quem ela possa perguntar.
É só uma criança apavorada,
que não entende nada, que só quer brincar.
Ela só precisa de ajuda, de atenção.
Alguém que lhe segure pela mão.
Ela só quer entender, mas segue guiando tudo, mesmo sem saber.
Com as pernas tortas de sono, de medo, de abandono.
É tudo ao mesmo tempo, e ela nem sabe se vai suportar
essa dor que insiste em não passar.
Talvez hoje ou amanhã, ela se vá,
mas até lá.
Agente vai empurrando como der,
às vezes, até com o pé.
Enfrentando o que vier,
sem direção, e às vezes, sem fé.

Nenhum comentário:

Postar um comentário