segunda-feira, 4 de abril de 2011

Ah... o amor... sempre o amor!

Hoje quando ela o viu, não soube direito o que fazer.
Aquela vontade de  lhe agarrar pela gola da camisa e dizer a ele umas verdades, alí na lata! De repente, sumiu! E toda essa raiva se tornou um medo estranho. Medo de que? Só medo! Vai saber.

Na sua mente, por dias, ela imaginou todos os diálogos e ensaiou todas as perguntas, todas as satisfações que ele teria que lhe dar... Porém, quanto mais perto ele chegava, mais as palavras fugiam... "Ai meu Deus! Como está meu cabelo?" foi a única coisa que ela conseguiu pensar antes que ele finalmente se aproximasse.

Ela ainda teve forças para procurar em sua cabeça a maneira perfeita de começar aquela discussão, mas quando ele deu aquele sorrizinho de canto de boca, meio sem graça... Ela desarmou.
Ainda mais depois daquele abraço tão demasiadamente demorado, que ela até agora tenta entender.

Conversa vai, conversa vem, ele se despede! Eles se afastam, cada um para um lado.
E ela não mais se lembra do motivo da bronca, mas sabe que deveria estar chateada; mas não se lembra bem o porquê. E "deixa pra lá".

Vai então embora sorrindo, estranhamente sorrindo, e repassando as falas uma a uma, como se para descobrir se fez algo errado ou se havia alguma mensagem oculta nas palavras dele.. "Ai... ai..."
Ouve-se um suspiro.

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